terça-feira, 29 de abril de 2008

Pois...

Isto. A ler e a meditar. O mais giro é que, com o modelo de avaliação proposto pelo ME, os incompetentes e os baldas vão sair-se às mil maravilhas. Como? Fácil: planos de aula muito bonitos (há-de dar um florescente negócio na Net, a venda de planos de aula, ia apostar...!), notas altas (sobretudo naquelas disciplinas que nunca são sujeitas a exame externo e onde, portanto, não há como verificar se os 18 ou os 5 correspondem a qualquer coisa), e quem lê «notas altas», lê «pais felizes», «meninos felizes»... e depois umas aulas assistidas, mais umas acções de formação no que houver (só vale formação «acreditada» pelo ME), usa-se muito computador, muito quadro interactivo, diz-se sempre que sim ao director, e zás, lá se passa aos 25% de «muito bons» - a menos que o avaliador não seja santo e reserve o «muito bom» para si mesmo, que a vida custa a todos.
E os alunos aprendem alguma coisa? Irrelevante. Assim como assim, para ser repositor em máquinas de Coca-Cola não é preciso saber assim tanto. Certo?

Sem comentários: