domingo, 26 de julho de 2009

Bem sei que é por estas e por outras que o mundo se não volta...

... mas custa-me ler alguns dos comentários deste post. Penso participar o mais activamente que puder na campanha eleitoral mas, apesar de execrar o nosso actual PM, não acho que valha tudo.
Claro que todos têm direito às suas opiniões. Nunca me passaria pela cabeça pugnar pela proibição da expressão de ideias, ainda que possa estar em absoluto desacordo com elas.
Assim, e porque durante as próximas seis semanas devo estar relativamente ausente das blogações, aqui fica:
Apesar de achar que o actual PS é tão socialista como a Coca-Cola, ou talvez até menos, ainda prefiro que o PS ganhe. Espero, PORÉM, que ganhe sem maioria absoluta e seja forçado a fazer alianças e compromissos à sua esquerda.
Desejo ainda que todos aqueles que, improvável e inesperadamente, aparecem em lugares elegíveis nas listas do PS façam mesmo a diefrença se e quando forem eleitos.
Finalmente, recuso-me e recusar-me-ei sempre, a insultar pessoas que respeito e por quem nutro algum grau de afeição, apenas porque declaram a sua intenção de votar PS ou porque são candidatas pelo PS.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Já agora:

E depois de dar uma voltinha pelos blogues - hoje já saí da escola - e de ler umas coisas.

A educação não pode funcionar numa base de produto-cliente. A instrução fornecida na escola é um serviço, mas não um produto e nem os alunos nem os pais destes são clientes.
Tenho lido delírios sobre como os nossos alunos ou os seus pais são clientes a quem a escola deve dar o que querem. Será que quem escreve estes disparates consegue bem alcançar o que está a propor?



Estão a imaginar a escola a dar aos fifis e aos papás o que eles quiserem?

Sim, bem sei que os professores estão sempre-de-férias...

... mas eu não consigo pertencer a esse grupo de bafejados pela sorte. Continuo a passar os dias enfiada na escola. Ele é matrículas, reuniões e mais reuniões, os cef que não há meio de acabarem...