terça-feira, 4 de março de 2014

Olá velha amiga!

Desde a minha descoberta do Facebook, este cantinho ficou um bocado abandonado. É preguiça e falta de tempo. Mas agora vim cá de propósito deixar-te um beijinho. E convidar-te a passar pela minha página de Facebook - https://www.facebook.com/agualberto1

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Estrela do Presépio

É a minha participação no concurso da Barbearia do Sr. Luís, mesmo que tenha sido cancelado - por motivos alheios à vontade do seu autor. A Estrela, claro, sou eu. A criatura na escada é o fisco, a espremer-me de impostos, taxas e outras alcavalas.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A minha singela homenagem ao nosso governo e ao seu orçamento

Bem sei que a cultura anda muito mal vista, que vossas excelências desprezam a cultura como coisa que não produz riqueza, daquela que se deposita nos bancos. Enganam-se, a cultura dá dinheiro, isso está até estudado, sabe-se que cada euro investido em cultura tem um bom retorno, pesquisai vossas senhorias que haveis de encontrar de quanto. Mas a cultura produz ainda uma outra riqueza que se não mede em euros. Aqui deixo, de graça e para edificação de vossas augustas senhorias, as palavras sábias de Santo Agostinho, Séneca e Diógenes, que talvez não conheçam mas são gente respeitável, tratadas e citadas pelo nosso padre António Vieira, que tanta falta nos faz:
 
«(...)O texto de Santo Agostinho fala geralmente de todos os reinos, em que são ordinárias semelhantes  opressões e injustiças, e diz que, entre os tais reinos e as covas dos ladrões — a que o santo chama latrocínios — só há uma diferença. E qual é? Que os reinos são latrocínios, ou ladroeiras grandes, e os latrocínios, ou ladroeiras, são reinos pequenos: Sublata justitia, quid sunt regna, nisi magna latrocinia? Quia et latrocinia quid sunt, nisi parva regna? É o que disse o outro pirata a Alexandre Magno.
Navegava Alexandre em uma poderosa armada pelo Mar Eritreu a conquistar a Índia, e como fosse
trazido à sua presença um pirata que por ali andava roubando os pescadores, repreendeu-o muito
Alexandre de andar em tão mau ofício; porém, ele, que não era medroso nem lerdo, respondeu assim.
— Basta, senhor, que eu, porque roubo em uma barca, sou ladrão, e vós, porque roubais em uma armada, sois imperador? — Assim é. O roubar pouco é culpa, o roubar muito é grandeza; o roubar com pouco poder faz os piratas, o roubar com muito, os Alexandres.
(...)
Não são só ladrões, diz o santo, os que cortam bolsas ou espreitam os que se vão banhar, para lhes colher a roupa: os ladrões que mais própria e dignamente merecem este título são aqueles a quem os reis encomendam os exércitos e legiões, ou o governo das províncias, ou a administração das cidades, os quais já com manha, já com força, roubam e despojam os povos. — Os outros ladrões roubam um homem: estes roubam cidades e reinos; os outros furtam debaixo do seu risco: estes sem temor, nem perigo; os outros, se furtam, são enforcados: estes furtam e enforcam. Diógenes, que tudo via com mais aguda vista que os outros homens, viu que uma grande tropa de varas e ministros de justiça levavam a enforcar uns ladrões, e começou a bradar: — Lá vão os ladrões grandes a enforcar os pequenos. (...)»
Citações do Sermão do Bom Ladrão

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Em Greve!

Bem sei que há quem não faça. É lá com eles - embora apenas em parte, pois o que (não) fazem afecta-nos a todos - embora não os compreenda.
Mas também há, na nossa classe profissional (e noutras, se calhar também, que sei eu?) pessoas que reclamam, que não concordam com o estado das coisas, mas não fazem greve porque, dizem, o dinheiro lhes faz falta (como se aos outros não fizesse!) e contam, cobardemente, com os funcionários, que ganham muito menos, para fechar a escola e terem um dia de descanso. Acho isso muito feio, para não dizer coisa pior!
Boas postas sobre a greve aquiaqui e aqui.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Há gente capaz de tudo...



Aconselho a todos os colegas, e mais ainda a quem  trabalha ou já trabalhou no 1º ciclo, este post e os comentários, sobretudo um assinado Patrícia. Há pessoal que para defender o indefensável até nem se importa de confessar que é um baldas de primeira - o pior é que o dizem para estender o labéu a todos os profissionais do mesmo ofício! Que falta de vergonha, de brio profissional, de bom senso...

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Decisões de ano novo

Tenho desculpa, sou professora, o ano para mim começa entre o meio de Setembro e o fim de Outubro. Portantos as minhas decisões de ano novo são:
1. Deixar-me de andar quase exclusivamente por blogues de política. Fico assustada e deprimida e não vem daí bem nenhum ao mundo. Vou andar mais por aqui e por aqui também...
2. Guardar tempo para o ponto de cruz, a costura, o desenho e os bolinhos. Fazem-me sentir melhor.
3. Andar meia hora a pé. É bom para a forma e posso pensar enquanto ando, costumo ter boas ideias.