terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Momento Zen de 2ª feira - ou não?


A respeito DESTA COISA não sei se o homem anda a fumar alguma coisa verdadeiramente poderosa, ou se é simplesmente um sacana da pior espécie. Para humor, parece-me demasiado negro. Como historieta supostamente edificante, dá-me a volta ao estômago. Como crónica de opinião num jornal é um insulto a todas as pessoas que o nosso desgoverno convida diariamente a emigrar, a todos os que perderam o seu emprego e estão em graves dificuldades, a todos os que viram o seu salário reduzido, que foram enganados pela criatura em quem votaram e agora lhes propõe como solução para a crise, inventada pela finança para se apoderar do dinheiro que ainda não controlava inteiramente, o trabalho escravo.
Bem sei que não se deve atribuir a maldade o que pode ser atribuído a estupidez pura e simples, mas não creio que JCN seja estúpido. Acho que este perniciosa historinha é uma maneira de a criatura enfatizar o que toda a ultramontana direita quer que as pessoas mais ingénuas e mal informadas (que eles profundamente desprezam) acredite: que tudo isto é inevitável, que é, quiçá, a vontade de deus, o castigo pelos pecados da humanidade, toda essa cabazada de tretas infames, que nem mesmo a igreja prega.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Só com um sorriso amarelo...ou verde!


Deixei de frequentar uma coisa chamada ProfBlog. É demasiado «cratista» para mim. Não sei se gosto mais da afirmação de que as aulas são melhores em turmas com mais de 30 alunos (1), ou das sugestões para a fusão de escolas. Mas, enfim, cada um tem a sua opinião e eu, em religões, não me meto.
Há já muito tempo que lá não passava: como digo, a paixão do autor pelo novo ME é contrária à minha religião... digamos assim.
Hoje carreguei num link e fui lá parar. E dei com um post em que se pretende atacar a protecção do ambiente, a que o autor do blog chama «religião verde»: fiquei a saber então que o autor do blog é dos que dizem que não há qualquer problema ambiental, qual aquecimento global qual carapuça?, é poluir à vontade que Deus ou lá o que é se encarregará de que tudo corra bem. Adiante!
Parece que um director de escola, no Reino Unido, resolveu cortar o aquecimento da escola, numa crise de integralismo ecológico e de suspensão do bom senso, supostamente para salvar o planeta. Claro que é uma tontice. Mas o que o autor não diz é que em Portugal não há esse problema, pois as escolas não têm aquecimento na maioria dos casos e as poucas que o têm, não têm dinheiro para o manter ligado. Aqui estou eu, na minha hora de almoço, gelada até às orelhas, com a mão do rato praticamente paralisada pelo frio, numa sala de professores que tem uma parede envidraçada virada a norte...
(1) Aqui fica a citação, não vão julgar que estou doida:
«E espero também que sejam criadas fortes limitações ao desdobramento de turmas. A minha experiência de 37 anos de docência diz-me que se ensina melhor com turmas grandes do que com turmas demasiado pequenas. A investigação produzida não gerou evidências a favor da associação entre a variável turma pequena e resultados de aprendizagem. No meu local de trabalho, há muitos anos que eu opto por juntar turmas porque há vantagens pedagógicas na lecionação a turmas com mais de 30 alunos. »

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Época de testes 2011/2012

Ó meuz amigoz ze ze ze!
Não sei como mantenho ainda uns laivos de sanidade mental.
Este ano tenho 9º ano. Entre a matéria está um «cheirinho» de evolução do Latim para o Português, fenómenos fonéticos, queda de sons, adição de sons, transformação de sons...
Definção de síncope (queda de um fonema no meio da palavra) por um dos meus moços:
«Síncope é quando se retira uma letra da penúltima letra da palavra.»
O que é que faço?

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Sinto-me mesmo camela!



É com esta imagem que tenciono concorrer ao Concurso de Camelos do Presépio que decorre aqui.

É cor de rosa porque é a minha cor preferida e tem os pés cor de laranja porque depois de anos e de governos a darem com os pés na educação em geral e nos professores em particular, é assim que me sinto a cada dia que passa - uma camela.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Descubra as diferenças





É MUITO FÁCIL. NÃO HÁ.






Aproveitem o feriado!



Continua a política do merceeiro - sem desprimor para os profissionais do ramo! - deste governo da treta, com a «violenta» abstenção do PS. Agora são os feriados, como se fossemos todos ficar mais ricos e trabalhar mais porque nos tiram os feriados.

Trata-se de gente que não sabe o que está a fazer. Está apenas numa escalada de «virtuosite» - vejam, alemães, somos tão virtuosos! Tirámos quatro feriados aos preguiçosos dos portugueses!

As escaladas da «virtude» para mostrar são perigosas. E tudo isto distrai do essencial , estamos a ser roubados para pagar, com juros usurários, uma dívida que não contraímos, para que quem de facto a contraiu e torrou o dinheiro sabe-se lá em quê possa continuar a viver como sempre viveu e a fazer o que sempre fez.

Na aldeola onde moro, a banda ainda toca o Hino da Restauração. Nunca sofri do horror ao castelhano, mas os feriados são dias de descanso e de celebração. As pessoas param um bocadinho, passeiam, passam tempo com os filhos ou com os pais, fazem uma refeição mais cuidada... no dia seguinte, estão mais bem dispostas, mais capazes de encarar o trabalho, mesmo aquele de que não gostam. As pessoas não são máquinas.

Passos Coelho, o empobrecedor dos povos, não percebe isto. Não percebe nada. Quem não percebe as pessoas não devia governar.