sábado, 29 de agosto de 2009

E vão duas...

Nos meus longínquos tempos de militância comunista, dizia-se que os comunistas, horror supremo, impediam as pessoas de viver onde elas quisessem. Bichanava-se com reiterada e virtuosa indignação: para sair do país, é preciso autorização do estado. Para sair da cidade, é preciso autorização do estado. E seguia-se a apaixonada defesa da liberdade de escolha, «cada um deve ter o direito de viver e trabalhar onde quiser!». Agora, a avaliar por alguns comentários que li aqui, cada um deve ter o direito de viver e trabalhar onde quiser, desde que não queira vir para a Europa...
Vou de surpresa em surpresa!
Volta, Lenine, que estás perdoado!