segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Há malta a fumar cada coisa!
Na semana passada, o Público trazia um estudo que conluía que a escola não está para os rapazes.
Concluía também que o que prejudica fundamentalmente o aproveitamento escolar dos rapazes é o comportamento pouco edificante dos mesmos - os rapazes que se portam normalmente, têm tão boas notas como as raparigas (e as raparigas que se portam muito mal têm tão más notas como os piores rapazes, acrescento eu).
Continuava, acrescentando que os rapazes são, de maneira geral, educados de forma mais permissiva, consentindo-se-lhes, porque é socialmente aceite e até esperado, que sejam barulhentos, desatentos, desinteressados, agressivos...
Lá pelo meio, ainda atirava com umas culpas às professoras que, por serem mulheres, privilegiam as raparigas (go figure!).
Propunham alguns arremedos desolução delirantes - o melhor era dar notas aos rapazes apenas pelo aproveitamento. Mais ou menos assim: se o menino faz testes com 90% deve ter 5, mesmo se nas aulas arrotar sonoramente, bater nos colegas ou aliviar o intestino a um canto. Partindo do princípio de que um rapaz que se porta malérrimo é simultaneamente capaz de notas espantosamente boas.
Em linha alguma propuseram que se passasse a educar os rapazes de outra maneira. Nenhum dos «estudiosos» pensou que, uma vez que já passámos a fase dos caçadores/recolectores, os homens são têm necessidade ser grunhos. E só têm a ganhar.
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