quarta-feira, 4 de novembro de 2009

As últimas da Gramática



Uma colega que tem andado em «formação» sobre a nova terminologia gramatical (a defunta e nada saudosa TLEBS, actual sabe-se-lá-o-quê) veio de lá com a ideia brilhante que, ao implementar os novos programas do 3º ciclo, deveremos ser contra a «gramática normativista». Se a gramática é um conjunto (lá está) de normas, não vejo como pode deixar de ser normativista, pelo que espero com impaciência os desenvolvimentos.
Parece também que, quando se implementar o dito programa, as crianças deverão ser deixadas a intuir as regras. Nada de dar regras aos meninos, é deixá-los descobri-las sozinhos. A roda já foi inventada, mas é sempre bom inventá-la de novo, certo? Eu dava aos autores desta pérola duas toneladas de alumínio, umas ferramentas e dizia-lhes que fizessem o seu próprio automóvel: já viram tantos que devem, com certeza, intuir como se faz um.
E, já que estamos com as mãos na massa, eu acabava com a legislação normativista. Depois de ser atropelado umas cinco ou seis vezes, qualquer indivíduo esperto deve intuir que andar pelo meio da estrada é capaz de ser má ideia.

3 comentários:

Anónimo disse...

É sempre bom sabermos o outro lado das "minhas histórias". Eu estou sentada na mesma Acção de Formação e não ouvi nada disso.
A ser verdade, a mentira está em algum lado. Ou na formadora, ou na colega quando chega à Secundária de Palmela ou no relato feito no blogue. Pelo que se sabe de quão melindrada ficou pela escolha da representante da Secundária de Palmela, eu estou esclarecida quanto à origem da má-fé.

Nan disse...

A colega de quem falo não é da Secundária de Palmela. Eu é que sou e NÃO estou na acção. BNem sequer me inscrevi. Não percebo por que diabos esta coisa da TLEBS levanta logo defensores cegos a bater em tudo o que mexe...

Nan disse...

Quem é que ficou melindrada com quê? Ou é código?