«É essencial fazer um grande crivo à entrada para ter bons professores. Quem mais contesta a avaliação são os professores mais antigos. Habituaram-se ao deixa andar e agora lidam mal com as exigências. Vejam quem lidera os sindicatos e está definido o perfil. 50 anos, 25 de carreira, sempre a progredir…Os mais novos sabem que o futuro é exigente e já estão preparados e ficam contentes por cada um dos mais velhos que se aposenta. Abre portas a outro (e mais 2 ficam à espera) e contribui para uma maior exigência. O futuro é dos melhores e alguns ainda não deram conta disso.»
Um ser que s'assina «Trabalhador da Silva» - nick que diz muito sobre a criatura que lhe subjaz - escreveu, ou melhor dizendo, vomitou, nos comentários do Paulo Guinote o parágrafo acima. Faltou-lhe dizer que o futuro pertence aos louros de olhos azuis, mas foi sem dúvida por esquecimento. Também se esqueceu de propor que se fuzilem simplesmente os professores com mais de 60 anos para dar lugar aos novos (e subentende-se que melhores).
Desta vez começam com os professores, classe incómoda que tem como dever profissional pensar e ensinar a pensar. Podiam ter começado por outra classe qualquer. Mas todos os que agora se deleitarem a perseguir professores devem estar avisados: até podem não ser eles os próximos, mas acabará por lhes chegar à porta... Nessa altura, é capaz de já ser tarde para arrepiar caminho.
Sem comentários:
Enviar um comentário