Descobri hoje que pertenço a uma família numerosa - o pai, a mãe, uma avó, uma avó-e-um-avô, uma tia e três filhos (eu incluída), que era o pessoal que morava lá em casa quando eu era pequerrucha, às vezes ainda acrescido de uma ou outra prima a estudar em Lisboa.
Ainda não estou em mim.
Eu, o marido, e as duas filhas formaremos o quê? Uma família de média dimensão? E os almoços de sábado, em Benfica? Uma família a transbordar - é verdade que faltam sempre cadeiras à última hora - para fora da casa?
Afinal, o que é que é mesmo uma família? Papá-mamã-fifis?
Ah, e tudo isto porque me lembrei de que o presidente - ou seria o porta voz? - da Associação de Famílias Numerosas (seja lá isso o que for e represente quem representar), que ouvi na rádio há uns dias, não tem o dom da palavra e entre «não é?», «p'tanto» e «qué'd'zer» mal se entendeu o que queria...
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