«Todo o casamento é a criação dum lugar ideal para crianças, quer estejam presentes quer não. A sua utilidade social é esta. Isto o diferencia duma co-habitação.
Não tem um numero mínimo nem máximo de intervenientes. Tem um numero fixo de 2.»
Retirado dos comentários a
este post.
Não. Não. Não. E não.
O casamento não é a criação de um lugar ideal para crianças. Não mais do que outro conjunto familiar. Uma criança, duas, ou três, ou as que forem, podem ser educadas em grupos familiares muito mais alargados. Eu e os meus irmãos crescemos numa família razoavelmente grande. Ou em grupos mais restritos. Conheci muita gente que foi criada só pela mãe, ou pela mãe e pela avó. Esta ideia de família como grupinho de três (papá, mamã, fifi) é muito recente... Acho um piadão a ver defendê-la com unhas e dentes como se fosse um mandamento bíblico - e já que falamos nisso, as famílias bíblicas são para todos os gostos e há-as de todos os tamanhos e composições!
Continuo a pensar que o principal direito das crianças é o de serem queridas e amadas. O que inclui, por exemplo, uma saudável dose de disciplina. O resto é tontice politicamente incorrecta que é o que agora se convencionou chamar à tontice ou à brutidade arrogante.
5 comentários:
Pois,francamente é uma posicao algo anticuada e ainda por cima absurda um lugar ideal para criancas inexistentes ?!
O casamento consiste num contrato social realizado entre duas pessoas de sexo diferente que querem viver em comunhão. Quanto às crianças, não tenhamos dúvida que o melhor ambiente para elas é a existência de um pai e de uma mãe. Isso não quer dizer que será negativo se for só a mãe ou o pai a cuidarem da criança.
Agora não me venham é com a conversa que dois homens ou duas mulheres a cuidarem de uma criança é algo de perfeitamente normal para a criança...
Exma. Senhora,
Gostaría que me disponiblizasse um e-mail de contacto.
Deixo o meu e-mail
andreia.rasga@impala.pt
Cumprimentos.
«Quanto às crianças, não tenhamos dúvida que o melhor ambiente para elas é a existência de um pai e de uma mãe.»
Meu caro Pedro, mesmo isto é relativo. Conheço pessoalmente vários casos em que as crianças têm um pai e uma mãe e estariam melhor em quase qualquer outra situação.
«Normal» para qualquer criança é aquilo que tem em casa e a que está habituada. Se forem dois pais, ou duas mães, isso será normal para ela...
Completamente de acordo. Boa, Nan.
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